domingo, 6 de fevereiro de 2011

Não importa o passado

Ele que nos ensina,
Talvez
As marcas profundas
Os amores,desamores
E o silêncio
Um capenga
Incapaz de emanar
Tola daquela em suas teias
Da forma mais cruel
Com o machado da arrogância
O que um dia pulsou
Arrebentou
E agora?
Passará um ano,
Dois,
Vários...
E talvez esqueça...
Que ser homem não é ser cruel
É saber chegar e partir
Com sutileza
É ser simplesmente.
Como uma avalanche de podridão me perdi
Me encontrei
O que seria de mim sem o machado da crueldade?
Jamais degustaria o amargo doce das lições
Desse que um dia ensinou-me a arte da valorização
De ser quem sou hoje
Não sou bicho,não sou amarga,tão pouco vitima,
Mas talvez seja eu mesma em busaca de mim
De verdades que seus olhos nunca me disseram
Sou mais que um pedaço de carne,
Um ser,uma louca,uma amante dos sonhos
Da vida,de mim.
Uma pergunta entre tantas
Se acredito no amor?
Não sei dizer embora sem mágoas,
Mas com tudo isso
Não saberia dizer
O quanto hoje alguém me faria acreditar
Mas não julgo esse pobre de amor.
Pois pobre desse que joga fora
Os sentimentos alheios.

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