domingo, 23 de janeiro de 2011

Não sei de mais nada

Me permito errar,
Julgada,cretina
Intensa,insana.
Me permito esperança
Ah!dores,
Amores,
Rasteiras,
Desatinos
Altas escaladas
Abismos.
Me permito respeito,notícias
Esquecimento,
Morte do passado
Construção...
Os tijolos do presente
Quanto a muralha do futuro,
Um fato!
Onde vivo?
Me permito liberdade
Aqui,ali
Onde meu eu estiver
Onde estiver contigo
Alma amiga
Sem qualquer vaidade
Indefinida
Apenas afirmativa
Me permito infelizmente ao desmero
Não crença dos homens
Dos que conjugaram aparente amor
Desconfio desses
Que ditaram o amor
Se existe?
Não sei mais
Talvez morte,estagnação
Ah!Amor existe?
Não importa,não mais
Terrivel,voraz
Desmerecer-me de ti
Apenas me caso comigo
Com essa descredibilidade
Nessa intensidade,vibrante de mim
Do nada,do vazio
Se acredito em outros?
Tempo,senhor tempo
Dessa reunião com o inacreditável
Com chaves passadas
Nesse coração,que pulsou
Por sonhos,realidades,amigos,amores...
E agora?
Uma interrogação
Passa,basta
Somente com esse delicado e comprometido
Tempo.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Meus sentimentso sinceros a todos que sofrem com essa situação devastadora das enchentes...
Que o senhor Deus com seu amor infinito possa ser pronunciado
Em todos os instantes,momentos...
Irmãos oremos por todos,
A oração vinda do coração
Do amor fraternal pra com o próximo
Que a fé,esperança,o amor de nosso pai maior ecoe nessas regiões
Nos corações destrosados
Minhas palavras fogem e cá dentro o desespero por pensar em tanta dor
Deus nosso pai,todo poderoso olhai por todos.
Jamais direi

Corajosa e covarde
Estufei-me de coragem
E agora desacreditada no que chamei encanto
Passado?Pra que?
Construo presente
Engraçado dos amores descabíveis
Dos ditos,dos ocultos
Das lágrimas,dos sorrisos
Daquele de um dia de dezembro
Em uma dança...
Uma inspiração
Um silêncio
Da canção insistente,
Que jamais soube que pulsavas
Que por ti minhas palavras,minhas rimas
Minha espera,meu anseio
Em querer-te
Em afagar
E pq diria?
Uma abreviação agora desse fato
Um carinho,esquecimento.
Jamais saberei,jamais saberás
Quanto fugi
Fixando em tua imagem
Dei-me conta que sentimentos
São inexplicáveis...
Estes que o silêncio guardou
Dos quais jamais te pronunciei
E agora me soa carinhosamente engraçado
Meu belo rapaz
Devolva-me ou vambora...
Quanta tolice percebo agora
Tem momentos mágicos silenciados
De um doce passado.
Se pudesse voltar,calaria
Foi preciso
Guardei o maior de todos seus presentes
Aquela dança,aquele momento...
Que jamais direi.

sábado, 15 de janeiro de 2011

Quem sou

Não sei
Coração espatifado,
Aquelas palavras recoadas
Traições,desejos...
Um transito,uma desenfreada e exotica
Perda,
Busca...
Revi não avistando o que negavam-se
Repousar
Talvez instantes,segundos
Relances e aquela imensidão
No vazio,
Queda e abismo nesse reencontro
Do acaso,de mim
De nós
E agora pergunto-me
E nada obterá
Por ti,por mim,por nós
O quanto me perdi
Quem sou...
E ainda pergunta cá,
Crosta insistente
Quem sou?
Ainda ei de saber-me
Inevitável minha cara
Escorregadia
Minha saliva,minha resposta
Quiça respostas.