terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Eu seria...


Se pudesse pronunciar este
Que é além do tempo,de nós
Esse presente que as vezes o coração inquieta
E foge simplesmente
Talvez tola,
Talvez...
Essas mesmas palavras fogem
Mas escrevem poesia não escrita
Pronunciada,verdadeira
Talvez cega, não saiba receber-te
E quando chegar escape,me deixe escapar...
Se teus olhos,tua boca,
Tuas mãos pudessem prenderiam-me
E as flores da vida
Que bate ai dentro
Ao menos a pergunta
Talvez dissesse aos teus ouvidos
E seriamos nós desbravadores
Dessas letras,desse silêncio,
Desse momento.
Então seria certeza pra teus dilemas e de tal pergunta
Seria resposta.

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Não importa o passado

Ele que nos ensina,
Talvez
As marcas profundas
Os amores,desamores
E o silêncio
Um capenga
Incapaz de emanar
Tola daquela em suas teias
Da forma mais cruel
Com o machado da arrogância
O que um dia pulsou
Arrebentou
E agora?
Passará um ano,
Dois,
Vários...
E talvez esqueça...
Que ser homem não é ser cruel
É saber chegar e partir
Com sutileza
É ser simplesmente.
Como uma avalanche de podridão me perdi
Me encontrei
O que seria de mim sem o machado da crueldade?
Jamais degustaria o amargo doce das lições
Desse que um dia ensinou-me a arte da valorização
De ser quem sou hoje
Não sou bicho,não sou amarga,tão pouco vitima,
Mas talvez seja eu mesma em busaca de mim
De verdades que seus olhos nunca me disseram
Sou mais que um pedaço de carne,
Um ser,uma louca,uma amante dos sonhos
Da vida,de mim.
Uma pergunta entre tantas
Se acredito no amor?
Não sei dizer embora sem mágoas,
Mas com tudo isso
Não saberia dizer
O quanto hoje alguém me faria acreditar
Mas não julgo esse pobre de amor.
Pois pobre desse que joga fora
Os sentimentos alheios.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

As sete essências da vida

Talvez um anjo decaido
Naquele olhar um misto de tristeza,
Contentamento,vaidade,perdição,mentira,vazio
E a falta do mais sublime sentimento
Aquele que nos impulsiona,que não pede licença
O amor,
Não a julguei por instante algum,
As lágrimas de minha alma se retrairam
E ela sobre o chão,
Após uma atravessia
A mochila pesada nas costas e diante dela
A dor era minima
Diante de tantas essências congelei
E dada por mim mesma a perplexidade
A multidão,um burburinho
Um chinelo azul de plástico
Em seu ventre uma vida,cá fora
Uma outra de 12 meses ou mais
Suas lágrimas rolando pelo rosto,caindo no colo
E passavam todos naquela calçada
Tomada por aquela história,
Aquele olhar triste,perdido,as palavras e ação
Ah!Essa tal felicidade que não pode ser constante
Mas momentanea,sem dramas
Sumiu diante dos meus olhos
Em um caminho talvez sem volta
Seu nome
Jéssica,grávida,24 anos e corria de um assalto
Cometido por aquele que provalvelmente um dia amou.
E se me marcou?
O que senti e sinto será intraduzivél.